A alta comissária para a covid-19 revelou, no passado dia 31 de agosto, que os mais infetados pelo coronavírus são homens, assim como Bissau e Biombo lideram o número de casos, numa altura em que pela primeira vez o país registou uma baixa de 975 casos ativos, enquanto pede a manutenção do laboratório nacional.
Na ocasião, Magda Robalo Correia e Silva disse que, na semana anterior, foram analisadas 1.072 amostras, tendo sido registados 49 novos casos positivos, 99 recuperados, 38 mortos em todo o país, havendo 15 internados a nível nacional. Entretanto, o Setor Autónomo de Bissau continua a ser o que detém maior número de infetados, seguido de Biombo.
Em relação aos infetados por sexo, os homens lideram com 59 por cento, contra 41 por cento de mulheres infetadas com a covid-19 em todo o país. Segundo a alta comissária, o boletim epidemiológico n.º 35 publicado na última semana registou, pela primeira vez, um abaixamento para 975 casos ativos.
No cômputo geral, a Guiné-Bissau já conta com um total de 88 mortos, 1.226 recuperados, 2.245 casos confirmados num total de cerca de 14 mil testes já realizados desde o início da pandemia no país.
Apesar de não revelar o número de pessoas rastreadas, ela informou que não há caso em quarentena institucional, existindo 130 internados, 416 em seguimento. Este dado não satisfaz a alta comissária para a covid-19 que considera insignificante, tendo em conta o desafio que o país tem para lutar contra a covid-19.
Nesta ordem de ideias, Magda Robalo Correia e Silva disse que o seu desejo que têm é para que nenhum cidadão morra do coronavírus mas, infelizmente, fatores como falta de oxigénio e outros problemas conjunturais têm comprometido o esforço dos técnicos sanitários. A propósito, exortou os guineenses para terem em conta a existência da doença e permanecerem sob vigilância, usando os métodos básicos de prevenção.
Oxigénio
A alta comissária disse que a fábrica do hospital de Cumura já está a funcionar graças ao apoio de um técnico português. O mesmo técnico vai analisar a situação da fábrica do Hospital Nacional Simão Mendes e do hospital de Bor e da Clínica Madrugada.
Texto e foto: Nelinho N´Tanhá