O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) condenou a atuação da corporação da Guarda Nacional, por ter forjado a libertação do ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado do Tesouro, nas instalações prisional da Polícia Judiciária.
Em comunicado, PAIGC lamenta os intensos tiroteios verificados, o que além de terem resultado em mortes e feridos, a confirmar, colocaram a população guineense em pânico.
O partido exortou, no entanto, ao Ministério Público no sentido de “respeitar os procedimentos de audição estabelecidos por Lei, em matéria de apuramento dos factos e da observância dos prazos e medidas preventivas”.
PAIGC condenou ainda o MADEM- G15 e alguns partidos sem expressão parlamentar por aquilo que considera ser uma postura antidemocrática e belicista, que para o PAIGC vem caracterizando as suas intervenções, numa clara afronta às regras de um Estado de Direito Democrático, com o agravante de estar, recorrentemente, a solicitar ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a demissão de um Governo, constituído na base da maioria folgada de dois terços.
O PAIGC encoraja o Chefe do Governo [Geraldo João Martins], no sentido de “disponibilizar todos membros do Governo envolvidos no processo a colaborarem com as instâncias judiciais no apuramento dos factos”.
O PAIGC apela “a calma”, insistindo pelo respeito do “veredicto popular das urnas”, reassumindo o seu engajamento pelo acatamento das decisões judiciais, voltando apelar que as mesmas decorram da “observância dos atos processuais legalmente instituídos”.
Alfredo Saminanco