O PAIGC condena e repudia todas as tentativas de instrumentalização e politização do caso 6 biliões, exigindo a imediata libertação dos camaradas Suleimane Seide e António Monteiro.
Igualmente, o partido condenou o adiamento sine die do julgamento “sem justificações plausíveis”, exigindo que o mesmo seja efetuado o mais urgente possível na base de “transparência e justiça equitável”.
O parta-voz do PAIGC, Francisco Muniro Conté, deu a conhecer a posição do partido, durante uma conferência de imprensa realizada, hoje, dia 14 de março, na sua sede.
Conté manifestou a sua solidariedade para com os familiares dos detidos, não se limitando a visitas frequentes que os militantes e dirigentes têm efetuado aos mesmos, mas assegurando que a direção superior do partido continuará a acionar todos os mecanismos legais disponíveis, através do ordenamento jurídico visando a libertação dos seus camaradas.
Outrossim, o PAIGC congratulou-se com o coletivo dos advogados dos seus camaradas Suleimane Seide e António Monteiro, encorajando-o a prosseguir com a sua determinação, através de atos processuais, visando a restauração da justiça e consequente libertação dos seus constituintes.
Por outro lado, os libertadores apelam ao Ministério Público a assumiram as suas responsabilidades nos termos da Constituição e das leis da República, defendendo o princípio de legalidade e transparência, por forma a permitir um julgamento isento e despido de todas as pretensões ou aproveitamentos políticos.
O PAIGC reafirma, enquanto “partido legalista”, o seu compromisso para com os valores da justiça, considerados pilares do Estado de Direito democrático, sendo que jamais irá tolerar as manobra e tentativas de instrumentalização do aparelho judicial guineense.
Adelina Pereira de Barros