PAI-Terra Ranka denuncia bloqueio do seu material eleitoral

A Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka) anunciou aos militantes e simpatizantes dos cinco partidos que compõem a coligação, de que já não é possível fazer chegar ao país em tempo útil o seu material de propaganda, isto, segundo o supervisor da campanha dessa coligação, Geraldo Martins, as autoridades nacionais não responderam o pedido de aterragem no Aeroporto de Bissau, do avião que transportava a carga.

“Emitimos o pedido de autorização de aterragem do avião afretado a partir da Índia desde o dia 20 de maio, infelizmente, as autoridades aeroportuárias, nomeadamente Aviação Civil, não dignaram responder até o dia 27 e, ultimamente, disseram que o ministro dos Transportes é que deve dar anuência a esse pedido. Contactamos o ministro e este prometeu dar aval mas até hoje, a dois dias do fim da campanha, não há resposta”, relatou.  

Em conferência de imprensa realizada hoje, 31 de maio, Geraldo Martins disse que depois de a coligação perceber que há intenção das autoridades nacionais competentes em atrasar a chegada dos materiais, recorreram às vias alternativas, fazendo voltar o avião à Índia, depois a Gana e, finalmente decidiu vir por, via terrestre a partir da Gâmbia, onde descarregou e cumpriu todas as formalidades alfandegárias, mas novamente encontrou obstáculos.

Geraldo Martins revelou que depois de pagamento de todas as taxas de desalfandegamento na Gâmbia, a empresa contratada para o transporte do material eleitoral informou à diretoria da campanha da PAI-Terra Ranka de que havia orientação ao mais alto nível para a interdição da saída da carga nas Alfândegas gambianas.

Segundo Martins, todas as despesas do material de propaganda eleitoral do partido até ao destino final, estão orçadas em cerca de dois milhões de dólares.

O advogado do PAIGC, Carlos Pinto Pereira, disse estranhar dos bloqueios da vinda dos materiais de mera propaganda eleitoral.

Instado a falar dos futuros passos para a recuperação das cargas, Pereira aclarou que a coligação vai enviar advogados a Gâmbia para tentar desbloquear a situação, caso persistir, apresentarão queixa contra o Estado gambiano.

Aliu Baldé

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