“Os professores são combatentes do ensino de qualidade no país”

O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) disse que  os docentes são hoje  verdadeiros combatentes pela educação e ensino de qualidade, gratuíto e inclusivo na Guiné-Bissau.

Domingos Carvalho  falava  durante a abertura do Fórum da Confederação Sindical dos Países de Língua Portuguesa e Internacional Educação que decorre de hoje até sexta-feira, dia 11, em Bissau.

Carvalho afirmou que os sindicatos  não são apenas  defensores dos superiores interesses da classe docente e não docente, mas também  promotores da luta por um ensino de qualidade.

Este responsável defendeu que o  Sinaprof orienta a sua ação pela defesa dos interesses da classe dos professores, pela  promoção de ensino de qualidade e inclusivo e para a criação de laços de unidade e de solidariedade para com os demais trabalhadores no setor educativo.

“O nosso  objetivo é  contribuir para a criação de uma sociedade isenta de exploração e de opressão, lutando pela igualdade de oportunidade e pela justiça”, disse.

Objectivos ambiciosos

O secretário-geral da Confederação Sindical da Lingua Portuguesa, José Augusto Cardoso, declarou que a deslocação à Guiné-Bissau se fez com  objectivos ambiciosos.

“Nós decidimos começar um périplo de transformação das nossas práticas e até mudanças de algumas lógicas paradigmáticas do sindicalismo, participando nos encontros onde inovar é a palavra chave”, frisou.

 Segundo Augusto Cardoso,  a reunião de Bissau decorre sob a ótica “Inovar para transformar a Educação”.

Cardoso disse esperar que o Fórum  seja de grande interação e  de familiaridade, para, acima de tudo, se  colocar na mesa as prioridades para um futuro que deve ser  mais harmonioso, de paz e, sobretudo, de concretização dos sonhos e de projetos de vida.

Nesta tarefa, de acordo com o secretário-geral, os sindicatos têm um papel fundamental, enquanto representantes dos professores e dos trabalhadores da educação, e defende que os docentes   têm sempre uma palavra a dizer sobre  o futuro de uma sociedade.

Para o coordenador do Departamento do Desenvolvimento da Cooperação Internacional  e Educação (IE), Jefferson Pessi, o  encontro representa  apenas o começo de um trabalho de longo prazo para desenvolver  com os professores do Sinaprof a educação que a Guiné-Bissau merece.

Pessi manifesta a solidariedade de mais 32 milhões de professores de todo o mundo para com os docentes  guineenses, na luta  para melhorar a qualidade da educação e  promoção da  justiça social.

 Na sua ótica, o objetivo não é ter um debate teórico, mas sim estabelecer bases para  um programa de cooperação técnico-financeiro que possa ajudar ao  Sinaprof a ser um ator importante  na tomada de decisão  sobre  politicas educativas e inovadoras.

Acrescentou que hoje vão analisar a forma como a educação evolui e como as tendências politicas, económicas, sociais e tecnológicas inlfuênciam na administração educativa e na sala de aulas. 

Adelina Pereira de Barros

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