Representante do secretário-geral das Nações Unidas no país
A representante do secretário-geral das Nações Unidas e coordenadora do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Rosine Coulibaly, afirmou no dia 3 de agosto que a ONU está satisfeita por ver alguns progressos depois das eleições presidenciais, como também a reabertura da Assembleia Nacional Popular (ANP).
A diplomata falava após a audiência com o Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, sobre a evolução da situação política na Guiné-Bissau, que no dia 10 do corrente mês. O Chefe de Estado vai fazer um “briefing” dirigido aos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o desenvolvimento político do país.
Relativamente aos trabalhos dos parlamentares, esta representante da ONU na Guiné-Bissau assegurou que houve debates de forma democrática, o que “elogiamos muito”.
“Infelizmente, existem comportamentos negativos de adversários políticos que mais parecem inimigos, o que não pode acontecer neste país, porque são todos filhos e filhas desta terra”, lamentou Rosine Coulibaly.
Questionada se a ONU reconheceu o atual Governo e se está disposta a trabalhar com ele, a coordenadora do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau esquivou-se e disse que, no âmbito da luta contra a pandemia da covid-19, as Nações Unidas mobilizaram-se, com outros parceiros, para dar apoio à resposta nacional implementada pelas autoridades.
De acordo com Rosine Coulibaly, no plano humanitário estamos comprometidos com certas ações. As agências das Nações Unidas têm programas de cooperação que não são programas políticos.
“Não estamos aqui apenas para questões de política, pois isso compete aos políticos trabalhar em conjunto para que o desejo das populações seja correspondido”, disse.
Texto e foto: Fulgêncio Mendes Borges