Fernando Gomes não especificou o número exacto mas aponta os dois nomes como parte da rede.
«Não queria chamar os nomes não porque temos medo. Entendemos que o órgão competente que é Ministério público devia tomar as diligências e em devida altura iria chamar os nomes dessas pessoas. Temos os actos praticados por estes magistrados que se trata de Lassana Camara, Blimat Sanha e na devida altura vamos mencionar outros nomes», referiu Fernando Gomes que inicialmente seria ouvido no Ministério Público sobre alegada corrupção dos magistrados desta instituição de investigação criminal.
O advogado Fernando Gomes, antigo ministro da Administração Interna, afirmou que não foram informados sobre o conteúdo da audição, mas supõe que estaria ligado as denúncias do colectivo dos advogados sobre corrupção no ministério publico.
«Audição ficou adiada para próxima sexta-feira devido a falta de energia eléctrica e não fomos informados o motivo da audição. Supomos que é sobre a denúncia que fizemos sobre actos de corrupção no Ministério Publico há duas semanas atrás»
Ao tomar posse, em Novembro de 2017, o Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Bacari Biai, manifestou-se determinado em combater a corrupção no aparelho de Estado, doa a quem doer.
Mas o colectivo entende que o procurador devia começar pelo próprio Ministério Público.
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