O novo homem-forte da Guiné-Conacri, coronel Mamady Doumbouya, garantiu hoje, à saída de uma reunião, que não haverá caça às bruxas naquele país vizinho, após o golpe de Estado verificado ontem.
Durante um encontro que manteve com os antigos membros do governo deposto, o Conselho Nacional da Junta Militar, que dirige da República da Guiné desde ontem, decidiu confiscar documentos de viagem a todos os elementos que pertenciam o executivo de Alpha Condé, que ainda são impedidos de sair do país.
Relatos da capital, Conacri, indicam que o diretor-geral da Radiodifusão da Guiné, Sekouba Savane, foi detido esta manhã, após recusar participar numa reunião convocada pelas novas autoridades. O novo regime considerava de rebelde a qualquer pessoa intimada e que tenha recusado participar no referido encontro.
Entretanto, a Seleção de futebol de Marrocos deixou ontem a Guiné-Conacri, onde se encontrava para disputar um jogo de qualificação para o Mundial Qatar-2022 (a Guiné-Bissau está inserida no mesmo grupo). Os marroquinos alegaram insegurança para abandonar a cidade de Conacri.
A Redação