O novo diretor-geral e os restantes corpos sociais da Imprensa Nacional – Empresa Pública (Inacep) entraram hoje em funções, após ter recebido posse ontem por parte do secretário de Estado da Comunicação Social, Francisco Muniro Conté.
Tratam-se de Zacarias Baldé (diretor-geral), Murtala Mouhamed Gomes Martins (presidente do Conselho de Administração), Bubacar Serra (primeiro vogal) e Jean Claude Sanhá (segundo vogal), todos nomeados em Conselho de Ministros, no passado dia 12 deste mês.
No ato da posse, o responsável máximo da Comunicação Social agradeceu à direção cessante, liderada por Paulino Mendes, pelos trabalhos realizados durante mais de dois anos à frente daquela gráfica nacional.
Durante a sua estada à testa da empresa, segundo o governante, a direção cessante conseguiu pagar salários em dívida deixada pelo seu antecessor, com a política de liquidar um atrasado em cada mês.
Muniro Conté indicou que coloca perante os novos responsáveis um desafio de transformar aquela empresa numa instituição à dimensão que assume, como a principal gráfica da Guiné-Bissau, mais antiga, que tem mais robustez, bases legais que permitam estar à altura de honrar compromissos e solucionar alguns problemas internas.
“Lamentavelmente, a Inacep tem debatido com problemas contratuais e prestações de serviços assinados, que hoje não permitam esteja à altura de desempenhar fielmente essa sua tarefa da primeira gráfica com maior robustez”, lamentou.
O titular da pasta da Comunicação Social lembrou que alguns desses contratos estão ainda em vigor, a Inacep não pode renunciar tais acordos e, em consequências, aquele papel é reservado através de um diploma legal que a empresa seria responsável pela impressão dos documentos personalizados, como a Carta de Condução, selos, Bilhete de Identidade e muito mais, “não pode faze-lo por enquanto vigorar esses contratos”, sendo que alguns terminam em 2026.
“É uma situação preocupante, até para a Secretaria de Estado da Comunicação Social, porque se a Inacep estiver numa situação favorável, poderia dar uma boa injeção ao jornal Nô Pintcha, em termos de impressão desse jornal estatal”, referiu.
Nessas dificuldades, Francisco Muniro Conté disse que é possível num futuro próximo dar continuidade a um trabalho que foi lançado em matéria da segurança social, onde a direção cessante conseguiu dar um passo importante.
“Acredito que o novo diretor-geral tem esse desafio de, através de amortizações, resolver essa situação, para que os trabalhadores que serviam a Inacep há muitos anos tenham uma reforma condigna”.
Aquele responsável apelou à nova Direção no sentido de maximizar os equipamentos que estão por chegar e que sejam utilizados em benefício da Inacep.
Aconselhou também aos recém-empossados a trabalharem de forma harmonioso com os trabalhadores.
Fulgêncio Mendes Borges