O novo chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) prometeu ser conselheiro privilegiado para trabalhar com o ministro das Finanças, no que toca às matérias financeiras, elaboração de política económica e, também, sem perder de vista as atividades de desenvolvimento, capacidades que têm sido fornecidas à Guiné-Bissau pelo FMI.
Niko Hobdari fez essa promessa ontem, 25 de setembro, durante um encontro com o ministro das Finanças, no quadro da missão de avaliação que a sua equipa técnica efetua ao país, para um acordo financeiro com o Governo.
No entanto, Hobdari informou a Ilídio Vieira Té que, nas próximas semanas, uma delegação do Banco Mundial visita a Guiné-Bissau, para fazer levantamento da situação económica, tendo em vista um possível financiamento.
Da sua parte, promete que, à semelhança daquilo que foi feito por José Gijon (seu antecessor) e a sua equipa, ajudar na identificação dos desafios, trabalhar nas soluções, uma vez que existe plano conjunto.
Segundo ele, o programa tem permitido que o país mobilizasse apoio de parceiros, nomeadamente bilaterais, incluindo França, Espanha e Portugal. Além disso, informou que, recentemente, permitiu o Banco Mundial discutir eventual apoio, no que toca às reformas económicas e o Orçamento Geral de Estado, no futuro.
Por seu turno, o ex-chefe da missão do FMI, em poucas palavras e com ar de alegria, disse que deixa a Guiné-Bissau com grande satisfação e boas recordações.
José Gijon considera os guineenses de um povo humilde, que vive num país com muitos desafios, mas estão a fazer um grande esforço para ultrapassar dificuldades.
O ministro das Finanças vê o ex-chefe da missão como um conselheiro da Guiné-Bissau, no que tem a ver com o cumprimento das metas preconizadas.
Ilídio Vieira Té lembrou que muitas vezes, aquilo que a Guiné-Bissau acordou com o FMI não corra bem, pela persistência de crises políticas, mas o país não parou de trabalhar arduamente, razão pela qual ainda continua a caminhar com o Fundo.
Por outro lado, o governante felicitou o novo chefe da missão pelas novas funções, lembrando que este esteve nalguns países africanos e ganhou muita experiencia e, certamente, não vai deparar-se com grandes dificuldades na Guiné-Bissau.
Fulgêncio Mendes Borges