A Direção do Centro de Formação Básica da Língua Portuguesa Domingos Soares e alunos efetuaram, no dia 18 do corrente mês, uma visita ao Jornal Nô Pintcha com o objetivo de inteirar-se do funcionamento desse semanário de informação geral.
A vista foi conduzido pelo diretor da informação, Adulai Djaló, quem explicou aos visitantes sobre o funcionamento da casa e apresentou-os diferentes departamentos que compõem essa instituição estatal.
No fim da visita, o diretor do referido centro agradeceu a forma como foram recebidos e a oportunidade que concedida ao seu estabelecimento de ensino, afirmando que o motivo da visita ao jornal é para inteirar do funcionamento do jornal e ter a noção de como funciona esse património histórico.
Em entrevista exclusiva, Domingos Joaquim Soares disse que vão voltar com a lição bem aprendida sobre o jornal e o país. Como cidadãos, também estão interessados em aperfeiçoar os seus conhecimentos, justificando que tudo o que aprendem nos centros ou nas universidades não é suficiente.
Reconheceu que antes não sabiam que o jornal faz parte do jornalismo, não tinham conhecimento sobre tal, mas agora sabem que o Nô Pintcha e não só, assim como outras imprensas escritas, são locais onde se encontram quadros com mais capacidades intelectual, porque a técnica do jornal é deferente com a da rádio.
Soares mostrou-se satisfeito com a visita, tendo realçado que, no fundo, a direção do Jornal conseguiu facultar as oportunidades aos estudantes. “Em poucas palavras, saímos bem apetrechados com novos conhecimentos do mundo científico, portanto, ficamos alegres porque a visita superou a nossa expectativa. Não é isso que esperávamos dessa visita. De facto, ultrapassou de longe os nossos objetivos. Só temos que agradecer à Direção do Jornal Nô Pintcha, saímos com boa impressão, tanto por parte da equipa técnica assim como dos recursos humanos. Vamos com uma recordação de voltar porque estamos interessados”, referiu.
Por outro lado, Domingos Soares disse que o referido centro surgiu especificamente para capacitar cidadãos em matéria do idioma português, porque uma coisa é formar e a outra é a língua portuguesa.
Segundo ele, pode ser licenciado em diferentes cursos, mas quando falamos da língua portuguesa já é um outro campo de saber com seu devido respeito no mundo académico. “O nosso centro tem uma missão de virar a página, pois, percebemos também que isso faz parte do desenvolvimento do país”, esclareceu.
De acordo com aquilo que aprenderam no Jornal Nô Pintcha, quem fala crioulo tem pouco conhecimento sobre a língua portuguesa e terá dificuldades em desenvolver o seu trabalho. Por isso, o centro proporciona formação a partir do nível inicial até o quinto nível. Cada nível tem a duração de três meses e durante esse período, os formandos são submetidos a deferentes conteúdos temáticas do próprio curso e, no final, realizam teste com objetivo de capacitar as pessoas com base na língua portuguesa.
Cadidjatu Bá (estagiária)