A Plataforma Republicana “Nô Cumpu Guiné”, que agrupa 15 partidos, oficializou hoje, 25 de setembro, com a assinatura de acordo de coligação com vista às eleições legislativas, marcadas para o dia 24 de novembro deste ano.
A coligação tem a duração de uma legislatura, renovável por mesmo período, desde que não haja denunciante do mesmo.
O acordo estabelece que o coordenador da plataforma, escolhido pela Conferência de Líderes, é o cabeça de lista para as eleições legislativas e, consequentemente, candidato a primeiro-ministro.
Um dos objetivos da Plataforma Republicana “Nô Cumpu Guiné” é apoiar e criar condições objetivas para a reeleição do atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para o segundo mandato.
Lê-se no conteúdo de acordo que, as estruturas internas da coligação são a Conferência de Líderes, Coordenação da Coligação, Comissão de Seguimento e Avaliação e o Gabinete da Estratégia.
Conforme o documento, o coordenador e o seu vice serão designados pela Conferência de Líderes. Em caso da ausência ou impedimento definitivo, o vice assume a coordenação, e no impedimento deste segue-se a substituição por ordem hierárquica.
A grande novidade nesse acordo é a ausência do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), liderado por Botche Candé, que havia sido anunciado ontem como uma das formações políticas integrantes, mas na apresentação da organização, não consta o nome do PTG, atualmente o quarto maior partido, baseando nos resultados das legislativas de junho de 2023.
O Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Partido da Renovação Social (PRS), Resistência da Guiné-Bissau (RGB), Partido Unido Social-Democrata (PUSD), Partido da Nova Democracia (PND), Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB) e o Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento (Prid), todos já tiveram deputados no passado, estão entre os 15 signatários desse acordo, estando em aberto para novos ingressos.
Aliu Baldé