O secretário-geral da Agência de Gestão e Cooperação da zona económica conjunta entre a Guiné-Bissau e o Senegal, Inussa Baldé, desmentiu hoje, dia 27, notícia posta a circular, a qual dava conta que o Chefe de Estado guineense teria assinado acordo de exploração petrolífera com o homólogo do Senegal.
“Não existe acordo de exploração de petróleo entre Guiné-Bissau e Senegal. O que existe é o acordo de gestão e cooperação na nossa zona económica conjunta com o Senegal”, esclareceu o guineense, Inussa Baldé.
Baldé afirmou que ainda nem sequer é declarada a existência do petróleo no espaço jurisdicional guineense e sublinhou que a assinatura de um acordo não antecipa a descoberto desse recurso.
Inussa Baldé disse que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, já foi proposto pelo homólogo senegalês para a renovação da assinatura do acordo de gestão e cooperção da zona conjunta, mas Embaló recusou e avançou com uma contra-proposta de a Guiné-Bissau sair dos 15 por cento, assinado há décadas entre os então Chefes de Estado, João Bernardo Vieira (Nino) e Aboudou Diouf, para 30 por cento, no mínimo.
Para o secretário-geral da AGC, se a Guiné-Bissau sair dos 15 para 30 por cento será um ganho para os guineenses, pois, o Senegal já havia ganho justiça sobre esse assunto, mas por questões da ‘boa vizinhança’ negociou e cedeu à Guiné-Bissau 15 por cento da gestão da zona económica conjunta.
Aliu Baldé