Imagem Ilustrativo Eduardo Costa Sanhá que falava na cerimónia de abertura de uma palestra financiada pela Fundo Monetário Internacional (FMI) e destinada as chefias militares e paramilitares da Guiné-Bissau, disse que, pelas suas características, as Forças Armadas devem estar dotadas de recursos suficientes para fazer face aos desafios que lhe são impostos.
Sublinhou que as Forças Armadas da Guiné-Bissau não fazem pressão ao governo e que se limitam a conformar-se com o que é disponibilizado para a satisfação das suas necessidades.
“As nossas Forças Armadas não têm um único avião de guerra, nem meios navais para a defesa da nossa integridade territorial. A Guiné-Bissau tem mais de 80 ilhas e ilhéus e muitas destas estão desabitadas, por isso é que a falta de meios dificulta, sobremaneira, o trabalho de controlo do espaço territorial.
Eduardo Costa Sanhá referiu que a vontade de trabalhar não falta aos efectivos das Forças Armadas e explicou, a título de exemplo, que reabilitaram alguns dos seus edifícios com escassos meios que o governo colocou as suas disposições.
Na palestra que ainda termina hoje serão apresentados as actividades levadas a cabo pelas Forças Armadas com fundos disponibilizados pelo governo, e perspectivas futuras.
ANG/AALS/ÂC/JAM/SG