Na sequência da morte súbita de um alto oficial do Ministério do Interior por coronavírus, as autoridades sanitárias da Guiné-Bissau obrigaram o encerramento temporário da instituição e o seu pessoal foi forçado a observar a quarentena.
Algumas pessoas do Ministério do Interior, por terem contato muito próximo com o malagrado oficial falecido na noite do dia 25 de Abril, estão sendo submetidas análises clínicas de certificação da possível contaminação do coronavírus no laboratório nacional da Saúde Pública, em Bissau.
Segundo o novo balanço efetuado no domingo, as autoridades sanitárias confirmaram que o número de infeções passou de 52 para 53 casos, dos quais um primeiro óbito.
As autoridades sanitárias não deram todos os pormenores sobre os dados da vítima mortal, apenas referiram que se trata de um alto responsável dos serviços de segurança do país. Segundo o médico Dionísio Cumba, a vítima mortal entrou no Hospital Nacional Simão Mendes na sexta-feira e morreu no sábado ao final do dia.
Agora, as autoridades sanitárias vão tentar identificar toda a cadeia de possíveis contactos mantidos pela vítima, pessoal de saúde que o atendeu, elementos com quem trabalhava e os familiares. O médico Dionísio Cumba considera que vai ser difícil encontrar agora toda a cadeia de contágio, sobretudo quando se sabe que muitos guineenses não acreditam que a doença chegou ao país.
A nível da sub-região, dados da Organização da Saúde da África Ocidental (WAHO), adianta que nos 15 estados membros da CEDEAO regista-se 5.474 casos confirmados, 1.567 casos curados, 140 mortes e 3.767 casos ativos.
Por: Bacar Baldé