O decreto de Estado de Calamidade em curso no país está sendo determinante na redução drástica de casos de infeções e de óbitos por Covid-19. A semana de 30 de agosto a 5 de setembro foram registadas quatro mortes e 136 contágios, enquanto a semana antes do decreto teve confirmação de 284 casos e 14 vítimas mortais.
A alta comissária, Magda Robalo, disse que as medidas de restrição aplicadas ao longo da última semana reduziram drasticamente tanto a mortalidade assim como o ritmo das infeções que, nas três semanas precedentes ao estado calamidade se revelaram alarmantes.
A boa novidade também é que no período entre 2 e 4 de setembro em curso o país não registou nenhuma morte por Covid-19.
Antes do decreto a taxa de positividade situava-se em 11,4%. Decorrida uma semana de restrições, essa taxa baixou para 7,1%, ou seja, o ritmo de infeções caiu consideravelmente.
Testes rápidos
Magda Robalo convidou os guineenses a irem fazer testes rápidos que duram cerca de 20 minutos para conhecer os resultados, e que os mesmos são gratuitos a qualquer interessado em saber do seu estado de saúde, particularmente do vírus Sars-Cov2 para melhor se prevenirem seja qual for o resultado de teste.
Até hoje, o país tem 808 casos ativos de Covid-19. Dentre os que contraem infeções dessa doença, a maioria é constituída por jovens enquanto, por outro lado, a percentagem de óbitos tem sido maior nos idosos de idades a partir dos 55 anos.
A nível do espaço comunitário da CEDEAO, a Libério é o país com a mais alta taxa de mortalidade por Covid-19, registando atualmente 4,3%, Nigéria (3,4%), Gâmbia (3,3%), Mali (3,1%), Senegal (2,4%) e Guiné-Bissau (2,1%).
Segundo os dados divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19, em todo o mundo, mais de três milhões de pessoas foram infetadas e cerca de 50.000 perderam vidas devido a doença.
Aliu Baldé
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