Líder de MADEM promete construir escolas de formação profissional

Braima Camará anunciou, no dia 22 de maio em curso, em comício popular, na cidade Bolama a necessidade urgente de reativação da política Público-privada para permitir a construção de escolas de formação profissional. “O próximo Governo, que eu vou liderar, vai priorizar a formação profissional, por que ambicionamos formar, com relativa urgência, bons profissionais desde pedreiros, carpinteiros, pintores, canalizadores, eletricistas, motoristas para ajudarem a desenvolver o país”, disse.

“As obras que estão em curso nas cidades de Bafatá e Gabu, 10 quilómetros de alcatroamento cada vão estender-se a outras cidades regionais do país e Bolama inclusive”, (palmas), anunciou.

Braima Camará afirmou, por outro lado, que o Presidente da República necessita ser acompanhado por um primeiro-ministro competente, dinâmico e credível, dentro e fora, para lograr traduzir em ganhos reais os bons resultados da diplomacia proactiva do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló além-fronteiras.

O Coordenador do MADEM- G15 que falava num comício popular na velha cidade Bolama, lembrou que foi tratado com muito carinho pelos anteriores Chefes de Estado a começar por João Bernardo Vieira, Cumba Ialá, Malam Bacai Sanhá, José Mário Vaz e o atual Umaro Sissoco Embaló derivado sobretudo à sua retidão e postura de Estado.

“Foi o Presidente da República, Dr. Cumba Ialá, que autorizou para me concederem um passaporte de serviço”, informou acrescentando que esse foi um gesto de amizade e de reconhecimento que ele deve ao falecido líder do PRS.

Relativamente às calúnias postas a circular de que Braima Camará esteve na Região de Tombali, na semana passada, a arremessar notas de dinheiro, ao ar, às multidões que o acompanhavam, Bá de povo para além de desmentir categoricamente tais boatos esclareceu que esteve tão-somente a expelir papeis aos militantes e simpatizantes para lhes indicar onde devem votar no dia 4 de junho, o número 7 e nunca atirar dinheiro como falsamente os políticos falhados estão a semear mentiras, no país.

Por isso, Braima Camará alertou que um líder não pode ser integrista, maldizente mas sim um homem de bem para pregar verdade divulgar projetos e apresentar programas do seu partido. “ O político falhado responsável de tais sussurros nunca vai mandar na Guiné (ovação) ”, disse.

Entretanto, Braima Camará recuou bastante no tempo para falar da sua vida, da sua autobiografia, dos sacrifícios que consentiu enquanto criança nascida no campo, no interior do país.

“Aqui muitos oram para quando forem grande serem como Braima Camará. Digo-vos jovens e adolescente que eu fui uma criança bastante trabalhadora. Vendi artigos alimentares, nos mercados. Trabalhei duro nos lugares de mancara, milho, batata e arroz. Pastoreei manadas de vacas ao redor da minha aldeia faz sol faz chuva. Fiz de tudo na aldeia onde nasci. Chamam-nos djintius, tabanqueiros. Eu não nego isso, antes pelo contrário, sinto muito orgulho do que fui e sou hoje em dia. Por isso peço-vos que amparem e respeitem os vossos progenitores, pais e mães. Obedeçam aos vossos superiores hierárquicos e ajudem nos trabalhos caseiros e domésticos”, exortou, explicando que nada se consegue no frio.

Abduramane Djaló

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