Os órgãos de comunicação social estatais, nomeadamente o Jornal Nô Pintcha e a Radiodifusão Nacional, registaram-se hoje, dia 5, na Organização Africana da Propriedade Intelectual (OAPI), passando assim, doravante, estarem protegidas as suas marcas, com o direito de posse exclusivo das mesmas a nível mundial.
“Vale mais tarde do que nunca”, foi o provérbio utilizado pela maioria dos intervenientes na cerimónia de deposição de pedidos de registo das marcas do jornal “Nô Pintcha” e da Radiodifusão Nacional junto à OAPI que chegou ao país desde 1985 quando os dois órgãos já existiam há mais de uma década.
Por seu lado, o diretor nacional da OAPI, Carlos Sanca, advertiu que todas as empresas que ainda não registaram suas marcas correm o risco de as perder a favor de quem fazer o procedimento junto à instituição competente.
Os diretores-gerais do Nô Pintcha e da RDN, Abduramane Djaló e Mama Saliu Sané, respetivamente, consideraram o registo das marcas destes órgãos como um ato de grande significado, pois, foi a partir daquele momento é que passaram a ter o direito de exclusividade dos nomes e imagens apresentadas para o registo junto à Propriedade Intelectual.
O diretor-geral do Nô Pintcha disse estar satisfeito por dar mais um passo no processo de desenvolvimento do jornal, tendo afirmado que esse órgão é o segundo maior arquivo documental nacional, por isso, a proteção da sua marca histórica é imperativa.
Aliu Baldé