27 de março de 1975, 27 de março de 2022. Foram 47 anos de vida, luta e afirmação do semanário estatal da Guiné-Bissau, o Jornal Nô Pintcha, que significa em português vamos empurar. A data foi celebrada num contexto diferente, servindo não só de festa, mas também de balanço das conquistas alcançadas e refelxão sobre os desafios a vencer.
O ato contou com a presença da secretária-geral do Ministério da Comunicação Social, Germania Fadul que, em poucas palavras, em nome do ministro da tutela, elogiou os progressos alcançados pelo jornal com o engajamento de todos os seus funcionários.
Disse que o Ministério da Comunicação está com portas abertas para apoiar em tudo que for necessário para o progresso do jornal e em tudo que sentir dificuldades ou desejo de ser apoiado.
Desejou o pessoal do jornal e a sua Direção sucessos profissionais nas suas atividades laborais, contribuindo sempre para o fortalecimento da democracia e do Estado de Direito no país.
Por seu lado, o diretor-geral do jornal, Abduramane Djaló, qualificou a data de um momento histórico, de luta e de festa que deve ser encarrado como uma nova etapa de reflexão para enfrentar os desafios do atual contexto.
Mas também disse que deve ser momento de lembrar os pioneiros da casa que desde a altura em que o Estado decretou a criação do jornal dedicaram todas as suas juventudes para a afirmação desse órgão público da imprensa escrita da Guiné-Bissau nos momentos mais difíceis do exercício da profissão jornalística.
O diretor-geral do semanário estatal disse que é nesse espírito e alma que ainda até hoje o jornal continua a empurar essa revolução para erguer a Guiné-Bissau, promover o desenvolvimento e colocar o país no lugar de melhores países do mundo.
Segundo Abduramane Djaló, o jornal Nô Pintcha é um local onde os profissionais aprendem os primeiros passos do jornalismo, é o jardim e a escola na qual a maioria dos jornalistas da imprensa escrita do país foi formada.
Sublinhou que o jornal continua firme na defesa dos valores superiores da nação guineense, veiculando informações, servindo de rosto, olhos e ouvidos do Governo, mas também abrindo as suas páginas para informação geral, tratando de forma traversal as informações, onde toda a sociedade tem espaço para expor e exprimir seus sentimentos.
“É um jornal que trata de forma objetiva e imparcial todas as informações, sejam elas de natureza política, social, económica, cultural e desportiva. É apartidária e é do Estado da Guiné-Bissau”, concluiu o diretor-geral.
Enfim, agradeceu todos os funcionários do jornal e parceiros pela dedicação e exortou maior coesão e engajamento para o progresso das ações da instituição.
Djuldé Djaló