No passado dia 29 de maio, a Fundação Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação na Guiné-Bissau (Swissaid) apoiou as mulheres horticultoras dos bairros de Tchada, Granja de Pessubé, Manuel d’Água e Ponta Rocha com produtos alimentícios e higiénicos, num valor de mais de 80 milhões de francos CFA, no quadro da prevenção do novo coronavírus no país.
No ato da entrega deste donativo, o administrador da Swissaid considerou que este apoio constitui uma pequena contribuição, mas que assume grande importância no momento em que o mundo está a enfrentar a pandemia do novo coronavírus e a Guiné-Bissau a não escapar desta doença. Pediu às beneficiárias para que façam bom uso dos produtos ora doados.
António Faustino Badinca chamou à atenção dos presentes para os efeitos nefastos que esta pandemia está a causar, provocando grande perda de vidas humanas em todo o mundo. Contudo, a Guiné-Bissau regista menos óbitos em relação a outros países, principalmente o continente europeu e americano.
“A responsabilidade sobre esta pandemia está em nós próprios, pois devemos prevenir afincadamente na base das orientações das nossas autoridades sanitárias. Só assim podemos evitar desta doença”, alertou Badinca.
Este responsável da Swissaid explicou que a sua organização tinha uma “boa” estratégica que tinha dado início para o período de 2019 a 2024. Porém, a problemática da pandemia da Covid-19 que assola a Guiné-Bissau obrigou esta ONG sueca no país a mudar de estratégia para ajudar no combate a esta doença.
“Neste âmbito, projetamos apoiar os populares das regiões de Bafatá, Cacheu, Oio e o Setor Autónomo de Bissau com a entrega destes donativos às mulheres horticultoras.”
O administrador da Swissaid explicou que a sua organização, neste momento, está a trabalhar com cinco organizações nas regiões de Bafatá e Cacheu, bem como com quatro federações, nomeadamente, Bula, Tchurbrik Caió e Cacheu.
No que respeita ao Setor Autónomo de Bissau, António Badinca disse que está a trabalhar com quatro associações especializadas na produção de produtos hortícolas, tais como a Granja de Pessubé, Tchada, Manuel d’Água e Ponta Rocha, estando o projeto orçado em 278 milhões de francos CFA, para cerca de 80 mil famílias.
Em gesto de agradecimento, as beneficiárias afirmaram que este apoio chegou no momento certo, porque as mulheres estão a enfrentar grandes dificuldades neste momento de pandemia.
Aproveitaram a ocasião para pedir a esta organização sueca no sentido de continuar a prestar a atenção às mulheres horticultoras que lutam dia após dia para a sobrevivência das suas famílias.
Por: Fulgêncio Mendes Borges
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