O Fundo Monetário Internacional (FMI) inicia contatos com as instituições económicas e financeiras do país, a partir do dia 8 do corrente mês e durante duas semanas, para avaliar o programa financeiro denominado “Facilidade de Crédito Alargado”, estabelecido com o Governo, cujo cumprimento condiciona muitos financiamentos.
Durante duas semanas de vigência no país, peritos do FMI vão avaliar entre outras questões, a execução orçamental, designadamente as despesas, as receitas, o último censo realizado na Administração Pública e a situação da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB).
Num comunicado distribuído à imprensa, lê-se que o FMI irá analisar o desempenho económico-financeiro do Governo dos últimos quatros meses e abordar com o Executivo assuntos relacionados a massa salarial, reformas fiscais e gestão da dívida pública.
“O programa financeiro suspenso há quatro anos com a Guiné-Bissau foi restabelecido pelo Conselho de Administração do FMI no dia 30 de janeiro do ano em curso. A retoma desse programa demonstra o forte compromisso e empenho do Governo em assegurar o crescimento económico sustentado, visando estabilizar a economia, melhorar a competitividade e reforçar a boa governação”, lê-se.
A missão técnica manterá vários encontros com diferentes instituições nacionais e internacionais sediadas no país, nomeadamente o Presidente da República, Primeiro-Ministro, Vice-Primeiro-Ministro, Governo, Tribunal de Contas, BCEAO, centrais sindicais, entre outras.
Aliu Baldé