Guiné-Bissau falha CAN Marrocos-2025

A Seleção Nacional de Futebol falhou a sua quinta qualificação consecutiva ao Campeonato Africano das Nações (CAN), ao perder na tarde de ontem, 19 de novembro, no Estádio Nacional 24 de Setembro, por 1-2, diante do Maçambique.

Os Djurtus dominaram o jogo, tiveram maior posse de bola (62% contra 38%) mas os atacantes eram infelizes no capítulo da finalização.

Contrariamente ao Moçambique, os Mambas souberam aproveitar as oportunidades tidas.

Aos 9 minutos, os visitantes inauguraram oarcador por intermédio de Bruno Langa, que ganhou um ressalto de bola na zona de tiro e foi permitido ver, rever e até escolher o ângulo para onde colocar o esférico e faz 1-0 para os mambas.

A Guiné-Bissau reagiu ao temto sofrido mas só restabeleceu a igualdade aos 41 minutos através de Beto, na sequência de um pontapé de canto.

Na segunda parte, Moçambique voltou a adiantar-se no marcador, também na cobrança de um pontapé de canto a fixar o resultado final de 1-2 que colocou os Mambas no terceiro CAN e segundo consetivo sob comando técnico de Francisco ‘Chiquinho’ Conde.

No final do jogo, em conferência de imprensa, o técnico dos Djurtus, Luís Boa Morte, faz um balanço “menos bom” da sua assunção do comando técnico da seleção.

“Ninguém mais do que os jogadores sente-se triste com essa eliminação. Dominamos o jogo mas co seguimos concretizar as ocasiões tidas, isto é uma lacuna que temos que melhorar”.l, observou.

Questionado se vai ou não colocar o cargo à disposição, uma vez que um dos pontos da cláusula contratual é qualificar o país ao CAN e, já na fase final da competição continental ultrapassar a primeira fase, Boa Morte disse que no futebol não é garantido a ninguém do que pode acontecer no futuro, sem no entanto rrsponder a questão de uma clara.

O selecionador nacional afirmou que a Guiné-Bissau precisa de consolidar um projeto da seleção que dure por muito mais tempo e que dá menos trabalho para qualquer treinador que vier assumir a equipa, o que, no seu entender, ainda não existe, e precisa de um tempo suficiente.

“Pode-se trocar muitos treinadores, se não existir um projeto bem concebido dificilmente se chegará ao que se pretende”, disse.

Recorde-se que a Guiné-Bissau teve a sua primeira participação numa fase final do CAN em 2017 e todas as três provas seguidas esteve sempre presente sob orientação de Baciro Candé, mas no entanto nunca ultrapassou a primeira etapa, sendo o mitivo da sua substituição no final do seu contrato por Luís Boa Morte, e este acabou por não qualificar.

Com a derrita contra de hoje contra Moçambique, a Guiné-Bissau termina a campanha em terceiro lugar do grupo I, com cinco pontos, o líder Mali, com 14, apura-se juntamente com o Moçambique que obteve 11 pontos e Eswatini foi o elo mais fraco, com apenas dois pontos.

A falha da participação do país no CAN Marrocos-2025 é uma grande desilusão dos guineenses.

Aliu Baldé

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