Governo toma medidas de confinamento social

O Governo, através do Ministério do Interior, decidiu tomar medidas de confinamento social, que são traduzidas na restrição da liberdade de circulação de pessoas nas vias públicas, fora do período compreendido entre as 07 e as 11 horas da manhã.

Segundo o despacho do ministro do Interior, Botché Candé, apenas são autorizadas vendas e compras de produtos e bens essenciais nos mercados e supermercados ao nível nacional.

Ainda neste documento que o Nô Pintcha teve acesso são autorizados os departamentos governamentais e outras instituições, nomeadamente o Supremo Tribunal de Justiça, a Procuradoria-Geral da República, o Tribunal de Contas, e entre outras que funcionarão com número limitado de pessoal que vai ser decidido pelos respetivos responsáveis, devendo ser devidamente credenciados pelo Ministério do Interior.

As medidas referenciadas atrás não abrangem os agentes e funcionários dos setores de Saúde, Defesa, Segurança, Comércio, Finanças, Comunicação Social, bombas de combustível, farmácias, bancos, entidade de resposta humanitária nacional e estrangeira bem como casos de emergência hospitalar.

No mesmo, é proibido, a qualquer hora do dia a circulação de táxis, toca-tocas e moto-carros. Sendo que os transportes particulares podem circular na condição de não transportar mais de três pessoas.

Na sexta-feira, a partir das 23 horas ficam igualmente interditadas a circulação das viaturas de transportes mistos inter-urbanos. Outrossim estas medidas restritivas vigoram até nova decisão do Governo, atendendo ao acompanhamento da evolução da situação.

Portanto, tudo isso insere-se no desafio colocado pela pandemia do coronavírus à saúde pública mundial. No entretanto, os países frágeis como a Guiné-Bissau, onde já são confirmados dois casos, todas as medidas preventivas são poucas.

De salientar a tomada da decisão vem na sequência do anúncio feito pelo Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, da existência de dois casos de coronavírus importados por dois cidadãos estrangeiros.

Por: Alfredo Saminanco 

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