O Governo emitiu novo decreto de estado de calamidade que aliviou algumas medidas tidas como “chatas” e que refletem na vida económica e social das populações.
O novo decreto que entrou em vigor a partir de hoje até 25 de setembro não determina o período de circulação de pessoas, como anteriormente, o que implica o fim do recolher obrigatório que se observava das 20h00 às 05h00.
O decreto alargou o tempo de funcionamento dos mercados por mais três horas em relação às anteriores medidas, ou seja, funcionam das 5h00 às 17h59. Também, agora o exercício em coletivo de atividades religiosas nas mesquitas, igrejas e outros locais é permitido.
O Ministério da Função Pública é a entidade responsável pela fiscalização junto das instituições públicas e privadas das medidas preventivas à Covid-19, atribuído o poder de aplicar multa às instituições que não respeitarem as regras, particularmente o uso de máscaras. As multas variam entre 100.000 francos CFA e 750.000 francos.
Mantém-se proibida a realização de reuniões de caráter político-partidárias, ‘toca-choros’, ‘djambadon’, fanado e ‘kussundé’. Ainda, não é permitida a abertura de discotecas ou eventos culturais e desportivos que possam provocar aglomeração de pessoas.
A verdade é que, o decreto anterior reduziu tanto as mortes assim como o número de infeções durante as últimas duas semanas da vigência do decreto que determinava entre as várias medidas, recolher obrigatório a partir das 20h00 até às 5h00, a redução de tempo de abertura dos mercados (5h00 às 15h00).
Na Guiné-Bissau, os dados apontam que desde o início da pandemia, em março de 2020, maisv de 5.968 pessoas foram infetadas, 125 perderam a vida, 5.089 recuperam, 748 são ainda portadores do vírus e 47 pacientes encontram-se hospitalizados.
Aliu Baldé