O Governo, através dos Ministérios do Comércio e Indústria, dos Transportes e das Finanças, garantiu, no dia 22 de junho, que já estão reunidas todas as condições para o arranque da exportação da castanha de caju deste ano.
Esta garantia foi manifestada após visita conjunta que os responsáveis máximos destas instituições do Estado efetuaram ao guichê único nas Alfândegas e o Porto de Bissau, respetivamente, para verificar os preparativos do arranque da exportação.
Na ocasião, o ministro dos Transportes explicou que a Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), é uma estrutura que detém o pelouro responsável pela exportação desse produto do país.
Segundo Jorge Mandinga, o Ministério dos Transportes já tem parceria com uma das companhias marítimas que reúnem todas as condições e que vão permitir à APGB manusear os contentores com castanha de caju destinado ao Vietname e à Índia. Relativamente à báscula, este governante assegurou que não vai haver avarias nesta presente campanha de exportação da castanha de caju, como aconteceu no passado.
Por seu turno, o ministro do Comércio e Indústria lamentou o atraso no escoamento da castanha de caju, motivado pela pandemia da Covid-19 que assola o mundo, em que a Guiné-Bissau não escapou a esta doença, “mas não houve atraso para exportação deste produto”.
António Artur Sanhá pediu a maior colaboração entre instituições, quer do Estado ou privados e todo os setores ligados à castanha de caju, desde os Ministérios do Comércio e Industria, Transportes e da Economia e Finanças.
Este governante chamou a atenção de que, se não houver boa colaboração entre departamentos da APGB, do Comércio e das Finanças, no controlo rigoroso de registo de todos os documentos de entrada e saída durante a exportação, o Estado vai ter problemas na recolha de receitas, uma situação que não ajudará o Governo na resolução de problemas do país e das populações em termos sociais.
Por: Fulgêncio Mendes Borges