Os técnicos ligados ao Ministério da Saúde Pública e a ONG Enda Santé debateram hoje, dia 12, sobre estratégias para os próximos quatro anos, com o objetivo de melhorar as condições de saúde e a redução da pobreza na Guiné-Bissau.
Esse plano foi debatido, em Bissau, numa reunião do Comité Nacional de Pilotagem sobre implementação da segunda fase do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual, em Casamança e na Guiné-Bissau (CARES).
No ato do encerramento, o diretor nacional da Enda Santé, Mamadú Aliu Djaló, disse que cada vez que se reduz as despesas em saúde, automaticamente está-se a contribuir para a redução da pobreza das populações, tendo em conta que os recursos poupados podem ser alocados para a educação, habitação e outras necessidades da família.
Segundo aquele responsável, dados do Ministério da Economia demonstram que mais de 70 por cento da população guineense é pobre, sendo igualmente, que cerca da mesma percentagem das despesas de saúde são suportados pelas famílias.
Por sua vez, o diretor-geral da Promoção e Prevenção de Saúde, Agostinho Ndumba, elogiou os trabalhos feitos pela a ONG Enda Santé no país, em particular, o apoio prestado ao Ministério da Saúde Pública na prevenção de várias doenças.
Ndumba indicou que decidiu-se alargar o rastreio do estudo sobre a implementação do Programa de Resistência ao VIH e Saúde Sexual em 22 localidades do país.
Fulgêncio Mendes Borges