Uma delegação do Conselho Africano Malgas do Ensino Superior (CAMES), chefiada pelo Comissário da União Económica e Monetária da África Ocidental, Mamadú Serifo Jaguité, encontra-se no país, para entabular contatos com as autoridades nacionais, nomeadamente o Presidente da República, o Primeiro-ministro, os ministros da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Cientifica e das Finanças, assim como diferentes estabelecimentos do ensino superior, público e privado.
Em declarações à imprensa após o encontro com a delegação do CAMES, o ministro da Educação Nacional, Harry Mané, disse que a visita serve para ajudar o relançamento do sector do ensino, sobretudo superior, na troca não só dos professores, como também dos investigadores, alunos, harmonização do currículo escolar no domínio de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento (LMD), entre outros.
“CAMES é uma instituição que congrega 19 países de África, incluída a Guiné-Bissau, e que, para além de reforçar a credibilidade dos diplomas das universidades nacionais, aumenta a possibilidade de um diplomado dessas instituições de ensino de conseguir o emprego nos países membros da comunidade”, disse Harry Mané.
Por seu lado, o Secretário-geral do Conselho Africano Malgas do Ensino Superior, Suleymane Konaté, agradeceu, em nome da comunidade académica dos 19 país membros da organização, ao Presidente da República, por apoiar a sua candidatura à função que agora ocupa, mas sobretudo pela adesão da Guiné-Bissau à referida instituição desde 2005.
“A Guiné-Bissau aderiu a CAMES desde 2005, e isso demonstra a vontade das autoridades em fazer parte do estândar internacional em matéria de qualidade do ensino superior e no reconhecimento dos certificados”, enalteceu O Secretário-geral do Conselho Africano Malgas do Ensino Superior.
Disse que partilharam com o ministro a nova visão da instituição relativamente ao sistema do ensino dos estados membros em matéria de valorização dos certificados.
Suleymane Konaté informou, por outro lado, que em jeito de resposta receberam orientações e conselhos do ministro sobre esta nova visão do CAMES.
Entretanto, disse que a instituição conta com 17 mil professores para acompanhar e elevar o sistema do ensino superior ao estandar do continente africano e do mundo.
O comissário Mamadu Serifo Daquité informou, na ocasião, que CAMES é formado por um conjunto de estados africanos, tutelado pelos ministros da educação dos respectivos países, com objetivo de edificar pesquisas, consolidar e reforçar o ensino superior em África.
Disse que vieram à Guiné-Bissau, porque existem alguns instrumentos ao nível da UEMOA que precisam de ser implementados, nomeadamente o regulamento para mobilidade dos estudantes nos estados membros, a harmonização dos exames do 12º ano de escolaridade, de confeção dos diplomas no sistema único de licenciatura, mestrado e doutoramento.
In ANG