Governo convida empresários e investidores para prospeção do mercado guineense

O Vice-Primeiro-ministro, Soares Sambu, convidou os empresários e investidores do país, Nigéria, Africa do Sul e Cabo-Verde, para virem a Guiné-Bissau para prospeção do mercado nacional, bem como estabelecer parcerias com o sector privado do país, embrionário, com um imenso potencial.

O governante fez este pedido ontem, 30 de novembro, no ato da abertura dos trabalhos do primeiro Fórum de Investimento e Comercio de Impacto denominado “Bissau Rissing”, em Bissau, e que termina no próximo dia 4 de Dezembro, com o objetivo de colocar o país no “mapa do globo “e facilitar as conexões comerciais com países da África e do mundo.

Soares Sabu afirmou que a Guiné-Bissau registou grandes avanços na construção da sua estabilidade económica e politica, apesar de um ambiente doméstico e externo extremamente desafiador, uma vez que a economia nacional é altamente dependente da exportação da castanha de caju e é vulnerável aos choques externos, o caso da queda do preço da castanha de caju desde 2019.

Assim também, a pandemia do covid-19 que invade o mundo e mais recente aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade por causa da guerra entre Rússia Ucrânia.

O Vice-Primeiro-ministro disse que a Guiné-Bissau está profundamente empenhada no desenvolvimento das políticas públicas adequadas que estimulam o sector privado e que criam um ambiente de negócios favoráveis no país promovendo a diversificação da economia nacional.

Sambu disse que a prioridade do Executivo, é a execução dos projetos estruturantes nas áreas das infraestruturas, energéticas, rodoviárias, tecnologia de comunicação e informação, saúde, educação e outros, que podem ser exploradas nas modalidades privadas ou seja, da parceria público-privado.

Por seu turno, o representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau, disse que esse encontro, vai permitir colocar a Guiné-Bissau no mapa do mundo, onde vai facilitar o país a conectar-se com a África e o resto do mundo.

Tjark Egenhoff afirmou que essa conferência é um processo, uma vez que quer levar uma agenda de reforma, não só na parte legal e politica, mas com todos os atores que vão levar o sector privado no caminho da melhoria da situação comercial, económica, social e ecológico, para o desenvolvimento das relações comerciais e não só com o resto do mundo.

De salientar que essa primeira Conferência de Investimento e Comercio de Impacto, foi promovida pelo Governo, em parceria com o PNUD, embaixadas de Cabo Verde, África do Sul e Nigéria e a empresa de comunicação MTN.

Fulgêncio Mendes Borges

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