O ministro das Obras Públicas convidou os dirigentes políticos a convergirem à volta da implementação do Plano Nacional de Transporte e Logístico, pois é um documento com projetos que espelham as necessidades dos setores de transporte, infraestruturas, agricultura, pescas, turismo e minas. É financiamento pelo Banco Mundial para um período 15 anos.
José Carlos Esteves falava, dia 8 de outubro, à margem da cerimónia da entrega formal do Plano Nacional de Transporte e Logístico ao governo, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, num ato testemunhado pelo Primeiro-ministro, os ministros da Economia, Plano e Integração Regional, dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, bem como os da Agricultura e do Turismo.
Na ocasião, Carlos Esteves informou que o executivo tem melhorado a sua estratégia de desenvolvimento de infraestruturas mediante àquilo que constitui a necessidade visível e do dia a dia.
O governante afirmou que a vantagem desse plano insere-se no apetrechamento de conhecimentos sobre a real necessidade dos setores escolhidos para intervenção dos projetos, ou seja, o documento vai ser um guia aos parceiros financiadores.
Aproveitou a ocasião para esclarecer que o governo irá adotar o documento em causa como um decreto-lei, com o propósito de obrigar a sua implementação.
Por sua vez, o diretor de Transportes do Banco Mundial para África Ocidental considerou de importante o referido documento, tanto para a Guiné-Bissau quanto para a sua própria organização e os demais doadores, na medida em que vai permitir o estabelecimento de prioridades e mobilizar sinergias dos parceiros técnicos e financeiros.
Jean François Morteau disse que existem muitas prioridades a explorar dentro desse plano, como são os casos de alguns corredores que vão permitir ligar Bissau às zonas de atividades económica do interior do país e da sub-região. Portanto, “proceder à reabilitação do corredor Buruntuma/Bissau irá contribuir, sobremaneira, na melhoria de vida económica e financeira das populações”.
François Morteau informou que a implementação desse projeto incide sobre as vias de transportes terrestre, aéreo e marítimo. Isto é, criar todas as condições para alavancar os pilares fundamentais da economia guineense, nomeadamente agricultura, pescas, turismo e as minas.
“O Plano Nacional de Transporte e Logístico entregue ao governo é importante, uma vez que permitirá ao Banco Mundial ajudar a financiar, não só os corredores eleitos, mas também estendê-lo a nível da melhoria das condições de vida das populações nas zonas rurais”, explicou Morteau.
O responsável referiu que este projeto constitui uma oportunidade que a sua instituição encontrou para continuar a apoiar a população guineense.
Julciano Baldé