No Gabão, os militantes acordaram o país hoje, dia 30, com o golpe de Estado que afasta o Presidente Ali Bongo do poder.
Após o anúncio dos resultados das eleições presidenciais realizadas no fim de semana, um grupo de militares entrou no edifício da televisão nacional e declarou que tinha tomado conta da administração.
A junta declarou a anulação das eleições, o encerramento de todas as fronteiras até à nova ordem e a dissolução de todas as instituições da República.
Declarações dos golpistas:
“Hoje, 30 de agosto de 2023, as forças de defesa e de segurança do Comité de Transição e de Restauração das Instituições (CTRI), em nome do povo gabonês e como garantes da proteção das instituições, decidimos defender a paz. Pusemos fim ao regime atual”.
Pouco depois de o Centro Eleitoral Gabonês (CGE) ter confirmado que o atual Presidente, Ali Bongo, tinha sido eleito para um terceiro mandato com 64,27% dos votos, ouviram-se tiros na capital, Libreville.
A África clama o desenvolvimento à semelhança de outros continentes, mas entretanto, está a progredir com as ações politicamente condenadas.
Depois das alterações constitucionais no Mali, na Guiné-Conacri, no Burquina Faso e no Níger, todos na África Ocidental, hoje o mesmo está a acontecer no centro da África, Gabão.
Aliu Baldé