Funeral de Alberto Nambeia vai realizar-se com honras de Estado

O presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Alberto Mbunhe Nambeia, faleceu ontem, 25 de janeiro, em Portugal, vítima de doença prolongada. O malogrado foi membro fundador desta formação política.

A informação da morte do político foi confirmada pela Direção Superior do partido, que vai reunir-se hoje, dia 26, às 17 horas, para analisar o desaparecimento físico do seu líder, transladação dos restos mortais e acertar ideias relativamente à organização da cerimónia fúnebre.

Nambeia foi reeleito presidente do PRS no VIº Congresso Ordinário do partido, realizado em janeiro de 2022. Por motivos de saúde, nomeou o antigo líder da juventude dos renovadores, Fernando Dias, como presidente em exercício.

O partido reagiu ontem através de uma nota que confirma o falecimento do seu líder.

“E com imenso pesar que a Direção Superior do Partido da Renovação Social comunica o falecimento do seu presidente e membro fundador, senhor Alberto Mbunhe Nambeia”, lê-se na nota.

“Neste momento da profunda dor e consternação, a direção Superior do PRS roga a Deus que conforte os corações dos familiares, militantes e simpatizantes, bem como o povo guineense, em geral”, concluiu a nota.

Um dos vice-presidentes do PRS, Tcherno Djaló, a propósito proferiu breves declarações à imprensa, anunciando que o funeral de Nambeia vai se realizar com honras de Estado.

O vice-presidente dos renovadores disse que a Direção Superior do partido reúne-se hoje, dia 26, tomar as disposições que impõem em articulação com o Estado.

“A morte de Alberto Nambeia é uma perda inestimável não só para o partido mas também para a Guiné-Bissau, pois, a classe política nacional acabou de ficar mais pobre com o desaparecimento físico daquele que todos nós conhecemos como o arquiteto da paz, da concórdia nacional e de estabilidade”, caracterizou.

Para Tcherno Djaló, os dirigentes, militantes e simpatizantes devem continuar com a obra de Nambeia e o espírito de tolerância, de paz e de compreensão que o malogrado incutiu no partido e perante os desafios que o país tem pela frente.

Aliu Baldé

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