O director-geral do Investimento Público considerou de positivo a realização do Fórum Bissau Rising sobre o impacto de investimento, porque permitiu projetar uma outra imagem para o mundo.
Em conferência de imprensa conjunta realizada entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo, realizada na quarta-feira, dia 14 do mês em curso, Bruno Jawad, disse que o evento serviu para mostrar as potencialidades de que se dispõe a Guiné-Bissau.
Jawad assegurou que além disso, o fórum permitiu mostrar aos investidores que o país é seguro, com um mercado ainda “virgem” para prática de várias atividades de negócios.
“Sabemos que a África está a caminhar para um mercado comum de investimento, através da zona do comércio livre continental, que felicitará as trocas comerciais dentro do continente e também atrair outros investimentos”, explicou.
Garantiu que os trabalhos vão continuar até a realização da segunda edição do fórum em novembro do próximo ano, onde poderão contar com a participação de mais países, além daqueles que já participaram neste.
O diretor-geral, Bruno, prometeu que o Governo vai tudo fazer para que o setor privado torne mais robusto e afirmou que desta vez as coisas serão diferentes.
Por sua vez, o representante residente do PNUD no país, Tjark Egenhoff, disse que a realização do Fórum Bissau Rising é uma abertura de um espaço de diálogo entre o setor público e privado.
Quanto a isso, Egenhoff disse que a comunidade internacional estará a acompanhar o desenrolar dos trabalhos na prática e apoiar naquilo que for necessário, tendo sublinhado que os atores nacionais são chamados a serem os protagonistas.
O representante mostrou que a narrativa sobre a imagem da Guiné-Bissau está a mudar, porque a ideia que as pessoas tinham do país no passado não é a mesma que hoje, isso significa que algo está a ser feito nesse sentido.
“É chegado o momento do mundo descobrir as potencialidades que este país tem, que podem ser usados para o desenvolvimento económico”, assegurou.
Por fim, o embaixador da República Federativa da Nigéria no país, Jonn James Usanga, disse que, para ele a realização do fórum não deixou de ser importante. O mais importante é o quê que vai ser depois, portanto, é isso que deve merecer a preocupação.
De salientar que o referido fórum foi realizado de 30 de Novembro a 4 de dezembro, com objetivo de identificar oportunidades económicas sustentáveis.
Alfredo Saminanco