Em entrevista ao Mamadu Lamarana Só, natural de Bafatá, estudante de segundo ano das relações internacionais, na International University of Africa, em Karthum, Sudão, elencou as dificuldades porque passam naquele país do leste de África.
“A primeira grande dificuldade que temos é renovação de passaportes. Antes o nosso embaixador na Arábia saudita representava os interesses dos guineenses no Sudão que se ocupava disso, agora não sei”, questionou lamentando para depois acrescentar “tentamos entrar em contato, em Bissau, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros Cooperação e Comunidades para nos resolver esse problema, desde no ano passado”.
Para Lamarana Só outro problema é o facto de serem obrigados a desembolsar anualmente 5º dólares norte americanos para renovação de atestado de residência. Segundo ele essa medida começou há dois anos.
Para além das dificuldades, os 37 estudantes no Sudão, (eram 45 até ao ano passado, mas oito resolveram retornar à casa voluntariamente) vão aguentando as dificuldades.
A Universidade garante aos estudantes apenas o alojamento e refeições regulares o resto desde a compra de livros, mobilidade e renovação anual de título de residências estão a conta dos estudantes.
Na Universidade Internacional de África conta com estudantes de oitenta países dos quatro cantos do mundo é das mais antigas do continente africano.
Os estudantes guineenses fazem licenciatura em faculdade de letras, relações internacionais, economia e educação e pedem os bons ofícios do Governo de Nuno Gomes Nabian a interceder junto dos países árabes para poderem beneficiar de bolsas de estudo para poderem mitigar as carências que sentem nos estudos.
Abduramane Djaló