Decorre de 6 a 8 de Agosto, em Bissau, o seminário de capacitação às organizações comunitárias de base sobre as infeções sexualmente transmissíveis, VIH, hepatites virais, saúde reprodutiva e direitos humanos, realizado pela ONG Enda Santé, com apoio do projeto Feve Impulse/Enda Santé.
No ato de abertura, o diretor nacional da Enda Santé salientou que as organizações da sociedade civil, principalmente aquelas que intervêm a nível comunitário, têm papel e responsabilidade enormes no sentido de melhorar a capacidade de resposta do país em VIH/Sida e outras doenças, preparando-se também para eventuais pandemias no futuro.
Mamadú Aliu Djaló disse que é importante reforçar a capacidade das organizações que trabalham diretamente nas sociedades ou a nível universitário, permitindo assim aceleração de primeira meta: a eliminação do VIH/Sida em 2030.
Segundo ele, o engajamento da Guiné-Bissau vai possibilitar às pessoas conhecerem os seus estatutos serológicos, o que é possível só com a sensibilização, acompanhada de rastreio do VIH/Sida.
Aliu Djaló fez saber que, a partir dessa ação de formação, as organizações presentes, poderão melhorar as suas estratégias de comunicação na mobilização das pessoas no rastreio do VIH/Sida e submeter ao tratamento àquelas que já sabem o seu estado
“No entanto, existem barreiras legais, sobretudo culturais e sociais, que entravam acesso aos serviços de saúde e, sobretudo, a nível comunitário, fazendo com que muitas pessoas não apareçam nos serviços de saúde, criando a desconfiança e quebras em termos psicológicos, com baixa frequência no emprego de sanidade. Quando isso acontece, os necessitados não vão beneficiar de tratamento que tanto precisam”, lamentou o diretor nacional da Enda Santé.
Cadidjatu Bá