No âmbito da parceria com o Ministério da Saúde Pública, a ONG Enda Santé promove, de 9 a 10 de novembro, um ateliê para validação do primeiro Plano Estratégico Nacional de Luta contra as Hepatites Virais 2023-2027, que contou com o financiamento do Grão-Ducado de Luxemburgo (Projeto Cares), num valor não revelado.
Nesta formação, participam técnicos de saúde vindos das 11 regiões sanitárias do país.
Ao presidir à cerimónia de abertura, o diretor-geral da Prevenção e Promoção da Saúde (DGPPS) disse que a formação dos técnicos de saúde na matéria de hepatites virais irá permiti-los acumular conhecimentos de como lidar com os pacientes no terreno.
Agostinho N´Dumba agradeceu a ONG Enda Santé por ter levado saúde em zonas onde o Governo não consegue chegar.
Por sua vez, o diretor da Enda Santé demonstrou que a hepatite viral é quarta vez mais letal do país com 14 por cento das mortes. Mamadu Aliu Djaló revelou o facto da referida patologia não ter financiamento a nível da Guiné-Bissau.
Djaló lembrou que no âmbito da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde reestruturou a nível interno o programa de luta contra Sida, para integrar o hepatite, de modo a dar resposta a referida problemática.
Aconselhou o Governo a alargar postos de tratamento de hepatite para outros sítios, pelo que só assim poderá dar resposta ao combate à referida doença.
Julciano Baldé