O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, assegurou que voltou ao país com o propósito de contribuir para, em conjunto, construir um espaço de entendimento em vista ao desenvolvimento do país.
Em declarações à imprensa na sede dessa formação política, o líder dos libertadores disse sentir triste com atos de agressões que se tem vindo a registar contra os jornalistas. Nessa base, mostrou que não são as forças policiais que regulam a vida dos cidadãos, mas sim as leis que ditam normas de convivência dentro da sociedade.
Do regresso ao país, na passada sexta-feira, dia 12 do mês em curso, Domingos Simões Pereira disse que para polícia exigir o cumprimento da lei ele tem que ter capacidade de dizer de que lei se trata.
Simões Pereira manifestou o seu total descontentamento com o cenário que assistiu, criticando aquilo que diz o uso indiscriminado e completamente desproporcional de força polícia de forma gratuita.
Segundo o presidente do PAIGC, estamos num país, numa sociedade em que todos, enquanto cidadãos, têm o direito, valor esse que deve ser observado e respeitado. Neste sentido, disse que está profundamente atingido, por ter testemunhado de forma direta, agressão de um jornalista, que ele considera um cidadão, um irmão.
Entretanto, Simões Pereira explicou as razões da sua ausência do país que, segundo ele, tem a ver, primeiro, com a questão do novo coronavírus. Segundo, precisava de trabalhar e o terceiro motivo, entendia na altura que o seu regresso podia não contribuir para a estabilidade e paz.
Um outro elemento, por não querer que a sua presença tenha influenciado o trabalho do Supremo Tribunal de Justiça que estava a dirimir um contencioso eleitoral, portanto, “aguardava que essa instância de justiça decidisse em liberdade”.
O líder do PAIGC anunciou para próximos dias reuniões de estruturas do partido para ter informações sobre a situação política do país.
Alfredo Saminanco