O único futebolista africano, eleito melhor do mundo em 1995, laureado com a “Bola de Ouro”, George Weah, atualmente Presidente da República da Libéria, encontra-se no país para comemoração da festa de independência.
George Weah, que se tornou Chefe de Estado da Libéria, esteve na tarde de ontem no Estádio Lino Correia com o seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, para uma partida de futebol que marcou o início das comemorações dos 48 anos da independência, conquistada a 24 de Setembro de 1973, cuja celebração este ano foi protelada para 16 de Novembro devido à pandemia de Covid-19.
Em declarações à imprensa, Umaro Sissoco Embaló desvalorizou o resultado e considerou que o mais importante era animar o público com a presença de George Weah no relvado.
Embaló considerou a resposta do convite formulado ao Chefe de Estado liberiano demonstra o nível de amizade e de solidariedade entre os povos africanos.
Por sua vez, Weah afirmou que o futebol é capaz de promover grandes consensos e meio pelo os cidadãos de um país convergem em defesa duma causa comum.
“Nem todos podem ser políticos ou governantes, é bom que cada saiba aproveito as suas valências e, servindo através delas o povo”, aconselhou.
Questionado como avalia a seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau, Weah confessou que desconhece a equipa guineense mas sublinhou a presença do país no CAN por três vezes é prova inequívoca dos valores futebolísticos da Guiné-Bissau.
Já com 55 anos de idade, o melhor africano da modalidade mostrou que a sua “Bola de Ouro” atribuída pela FIFA foi um prémio com mérito.
Ainda faz dribles no um contra um e consegue imprimir alguma velocidade. Jogou o tempo todo (50 minutos) divididos em duas partes, marcou um dos 4 golos da sua equipa contra a do seu homólogo Sissoco Embaló.
Os dois golos da equipa do Presidente Embaló foram marcados pelo ministro do Interior, Botche Candé. 4-2 foi o resultado final a favor Weah.
Aos jornalistas,
O Chefe de Estado liberiano disse que futebol promove a paz e ela é o elemento fundamental no processo de desenvolvimento de qualquer país.
“Por isso, os guineenses devem unir e apoiar o meu homólogo nessa luta pelo desenvolvimento da Guiné-Bissau”, apelou.
Aliu Baldé