Os professores da Escola Surdos e Mudos foram capacitados no domínio da pedagogia do ensino, currículo escolar, língua portuguesa, matemática e informática avançada, pela organização de voluntariados lusa.
No ato do encerramento, o diretor-geral da Educação Inclusiva considerou o curso de grande importância para o país, porque sem esse pressuposto, não há alavanca para o processo educativo na Guiné-Bissau.
Manuel Malan Jafuno disse aos formados que as matérias que foram transmitidas são iguais às que os professores recebiam nos anos 80, nas escolas de formação de Bolama, Bafatá, Buba, Cacheu e outras.
Aquele responsável assegurou que os técnicos do Ministério da Educação e do Ensino Superior estão com vontade enorme de elaborar um plano curricular, para os professores que trabalham nas escolas de formação, com vista a expressarem e compreender as matérias sobre a educação inclusiva.
“Daí que essas matérias fazem parte da educação inclusiva, porque ela não tem uma programação particular, em relação as programações que existem. Os programas utilizados nessas escolas são os mesmos das escolas públicas e também na Escola de Surdos e Mudos. O problema é metodologia de transmitir essa matéria, como a pedagogia, que exige que os professores tenham mais paciência e a compreensão da matéria”, disse.
Por seu turno, o diretor-geral da Escola de Surdos e Mudos agradeceu a equipa portuguesa de formadores, pela vontade e capacidade de formar os professores nacionais da escola que dirige.
José Augusto Lopes prometeu que essa é apenas um começo, porque vai continuar a haver muitas formações.
No entender do diretor-geral, os professores para transmitir o conhecimento, devem ter na mente que as ferramentas fazem que os alunos possam assimilar as matérias de uma forma condigna.
Rita Alverinho, em nome dos formadores, disse que a educação é arma mais poderosa que um ser humano pode ter e é nesse âmbito que a sua equipa está na Guiné-Bissau.
Lembrou que a sua organização já fez várias formações, entrega de donativos e fazer consultorias no país, para que as escolas e as universidades, consigam ser melhores na Guiné-Bissau.
“Não estamos somente em Bissau, fizemos missões em Quinhamenl, Ondame e Bolama, já três anos”.
Rita Alverinho prometeu que a equipa vai continuar a prestar serviços de forma voluntário no país, com mais força e vontade de prestar apoio à Guiné-Bissau.
Fulgêncio Mendes Borges