Os 25 atletas convocados por Baciro Candé mantêm-se disponíveis ao Campeonato Africano das Nações (CAN), contrariamente à seleção adversária, a Nigéria, que teve azar com a lesão de dois dos seus avançados, nomeadamente Boniface e Taiwo, tidas como grandes baixas nessa competição.
As lesões dos atacantes nigerianos, de certa forma, são tidas como alívio para a barra defensiva dos adversários do grupo A, onde se encontra inserida a Guiné-Bissau.
Para o quarteto defensivo dos Djurtus, o melhor jogador africano do ano 2023, o nigeriano Victor Osimhen, é já um atleta bem conhecido. No conjunto de duas mãos na fase da eliminatória, a defensiva guineense neutralizou o ponta-de-lança que milita no Napoli, Serie A italiana.
Entretanto, a competição conta pela primeira vez com cinco seleções lusófonas na sua fase final, nomeadamente Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique e Guiné Equatorial. Os Djurtus são os únicos da lusofonia com quatro presenças consecutivas.
Importa destacar que os avançados da Seleção Nacional da Guiné-Bissau, Franculino Dju e Marciano Sanca, fazem parte da lista de 10 jogadores mais jovens do torneio, ambos com 19 anos, e serão estreantes nessa prova continental.
Também, a CAF anunciou uma lista de 10 atletas africanos que vai seguir atentamente durante a competição, entre os quais alguns estão no limite das suas idades e, provavelmente, estarão de fora na próxima edição.
Eis a lista dos jogadores que a CAF vai acompanhar atentamente neste CAN: Sadió Mané (Senegal) 31 anos, Mohamed Salah (Egito) 31 anos, Victor Osimhen (Nigéria) 25 anos, Vicent Aboubakar (Camarões) 31 anos, Seherou Guirassy (Guiné-Conacri) 27 anos, Sébastien Haller (Costa do Marfim) 30 anos, Mohamed Amoura (Argélia) 23 anos, Azzedine Ounahi (Marrocos) 24 anos, Mohamed Kudus (Gana) 23 anos e Petr Shalulile (Namíbia) 30 anos.
Os países do Magreb estão representados por quatro seleções (Argélia, Marrocos, Egito e Tunísia), e é a zona geográfica do continente com maior número de títulos, sendo os Faraós do Egito no topo da tabela, com sete troféus.
Entretanto, uma nota importante a ter em conta é o atual bom momento da seleção marfinense.
Independentemente do estatuto de anfitriã, a turma costa-marfinense está em forma, tanto no setor defensivo quanto no ofensivo. Nos seus últimos três jogos realizados marcou 16 golos e sofre apenas um.
Cinco mil jornalistas
O CAN Costa do Marfim poderá ser o palco da nova recorde em termos da cobertura mediática. Segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF), são esperados cerca de cinco mil jornalistas, vindos de todo o planeta, solicitações de cobertura nunca antes vista.
Para atender a demanda da imprensa, a CAF criou uma quota de prioridade de acesso aos locais de jogos. Para os jornalistas do país anfitrião são reservados 30 por cento de lugares, 35 para países participantes, 10 para os profissionais de países vizinhos e 25 por cento para o resto de mundo.
Datas e horas dos jogos de Djurtus
Costa do Marfim —-/—- Guiné-Bissau —–—- dia 13 de janeiro, às 20h00
Guiné Equatorial —-/—- Guiné-Bissau ——– dia 18 de janeiro, às 14h00
Guiné-Bissau —-/—-Nigéria ——————– dia 22 de janeiro, às 17h00
Aliu Baldé