“A nossa ambição é formar até 2021 uma média de 200 agentes, ou seja, 22 por cento do total atual”, revelou o diretor-geral das Alfândegas no passado dia 14 do corrente mês, durante a cessão de abertura do seminário para o reforço de capacidades dos agentes aduaneiros nacionais.
A referida formação foi financiada pelo Banco Mundial e será ministrado por técnicos senegaleses, que envolverá 90 agentes e terá a duração de três semanas.
Na ocasião, Doménico Sanca, diretor-geral das Alfândegas, disse que a intenção do Governo visa, num futuro próximo, modernizar o serviço aduaneiro nacional, enquanto o seminário procura consciencializar e capacitar os técnicos no que diz respeito ao controlo e mobilização de receitas, combate a fraude alfandegárias, ao narcotráfico e conhecimento da profissão do despachante.
A propósito, Doménico defendeu a necessidade urgente de criar o centro de formação do agente aduaneiro, com vista a superar as dificuldades facilitando, assim, o processo de angariação de fundos pela direção aduaneira, justificando que tais problemas resultam da insuficiência de quadros formados e, consequentemente, a fraca implementação de políticas e programas de formação.
Domenico Sanca disse que a formação pode ser realizada no exterior ou no país, dependendo das oportunidades. O programa pode também contemplar o pessoal aduaneiro (despachantes aduaneiros, consignatários, atores portuários e agentes de alguns ministérios e setores privados).
Segundo este responsável, o programa contempla quatro componentes: formação inicial, avançada, longa duração e contínua estimada em 500 milhões de francos CFA.
Para efeitos da sua implementação, a administração aduaneira garante estar à procura de apoio junto do Governo e dos parceiros financeiros da Guiné-Bissau.
Texto e foto: Nelinho N´Tanhá