Direção-Geral das Alfândegas e CCIAS assinam acordo para facilitar negócios

A Direção-Geral das Alfândegas e a Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços assinaram uma parceria de cooperação público-privado, no dia 23 de março.

Após assinatura, o diretor-geral das Alfândegas, Doménico Sanca, reconheceu que sem um setor privado forte e organizado não se pode falar do desenvolvimento socioeconómico do país.

Nessa base que Sanca realça a importância desse acordo entre essas duas instituições que vai contribuir no crescimento económico da Guiné-Bissau. Afirmou que bons resultados da sua instituição dependem, em grande parte, das cobranças feitas aos operadores do setor privado.

Doménico Sanca disse que durante muitos anos houve incompreensão entre a Direção Geral das Alfândegas e a CCIAS, mas hoje devido à nova dinâmica e a modernidade que estão a ser introduzidas. Não há razão para que essas duas instituições continuem de costas viradas, devem andar juntas e criar facilidades no desalfandegamento dos produtos.

Segundo aquele responsável, há alguns anos, para tirar um contentor de portos de Bissau, o processo levaria uma semana e, às vezes, um mês. Agora essa barreira já foi removida graças às inovações e determinação.

O diretor-geral das Alfândegas garantiu que durante a sua vigência vai eleger diálogo como elemento essencial para resolução de qualquer problema.

“Na base do controlo rigoroso que está a ser verificado nas fronteiras, no quadro da parceria com o Senegal, a Direção-Geral das Alfândegas tem conseguido arrecadar mais receitas”, disse. À título de exemplo, acrescenta, em São Domingos atualmente, a recita triplicou em comparação aos anos anteriores.

Para além da recolha de receitas, as Alfândegas, também, devem pensar em criar condições para facilitar o negócio”, esclareceu.

Nesse sentido, Doménico Sanca assegurou que o acordo ora assinado é para prevenir os problemas no futuro entre essas duas instituições parceiras.

O presidente em exercício da CCIAS, Mama Samba Embaló, disse que a assinatura do acordo é um ato simbólico e histórico no relançamento do setor público e privado, visto que vai permitir um diálogo permanente.

Disse que está certo que as temáticas sobre os setores das alfandegas e do setor privado contribuirá para melhoria qualitativa e quantitativa do funcionamento de ambos.

Alfredo Saminanco

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