Os 450 membros do Conselho Nacional do Partido da Renovação Social (PRS), liderado por Fernando Dias da Costa, presentes, fixaram ontem, 22 de junho, a data do seu primeiro Congresso Extraordinário para o dia 28 deste mês, no ilhéu de Gardete, arredores de Bissau.
Na mesma reunião, foi criada uma Comissão Organizadora do referido congresso que vai ser composta pelos 28 membros, presidida por Luís Olundo Mendes.
Os conselheiros aprovaram por unanimidade a retirada de confiança política a alguns militantes do partido, como Ibraima Sori Djaló e José de Pina (Dutchi), ambos membros fundadores dessa formação política.
Igualmente, afastou Felix Bulutna Na Ndunguê, Aladje Caramo Camará, Orlando Mendes Viegas, Edineusa Lopes da Cruz, Certório Biote, Ilídio Vieira Té, Augusto Poquena e Dionísio Cabi, ambos dirigentes do partido, Augusto Fernando Cabi, Mónica Buaró da Costa, Francelino Cunha, João Roberto Metcha, Fransual Dias, Aladje Sonco, Pedro Tipote, Isabel Gomes Pereira, Betamblat Na Cul, Braima Camará, Maria Inácia Có Sanha, Pedro da Costa, Morna Nhanco, Domingos Nhaga, João Alberto Djata e Maurício Sanca.
O Conselho Nacional do PRS, na sua deliberação, ordenou todos os seus militantes que fazem parte do Governo da Iniciativa Presidencial, para abandonarem o cargo governamental.
Na ocasião, o presidente interino dos renovadores, Fernando Dias, afirmou que o partido não pode ser obrigado a aderir agendas alheias ao interesse nacional e do partido, segundo ele, “estamos aqui para defender a democracia foi a nossa postura exigir a justiça”.
“Ouvimos com muita tristeza a comunicação do Chefe de Estado a dizer que tinha apoiado o Partodo da Renovacão Social com 400 milhões”.
Fernando Dias da Costa desafiou e pediu a Umaro Sissoco Embaló para apresentar provas de ter ofertado o PRS esse montante nas últimas eleições legislativas.
De salientar que o ato da abertura da reunião contou com a presença do líder da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam.
Fulgêncio Mendes Borges