Uma delegação da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau visitou, no dia 16 do mês em curso, o setor de Canchungo, concretamente as tabancas de Padjope e Bará, na Região de Cacheu para constatar “in loco” e avaliar o percurso já realizado no terreno e medir o grau de desempenho dos trabalhos tendo em conta o plano de contingência.
Esta visita enquadra-se no âmbito do projeto de sensibilização e prevenção da pandemia do novo coronavírus.
O presidente da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau, Sadna Na Bitam, enalteceu, na ocasião, que o plano de contingência desta organização humanitária no país tem alguns componentes de comunicação comunitária, água, saneamento, assistência social e primeiros socorros, de apoio psicossocial e de restabelecimento de laços familiares.
Na Bitam admitiu que a maior preocupação da sua instituição consiste na informação sobre os riscos e consciencialização de pessoas a fim de estarem a altura de se proteger desta pandemia.
Em Canchungo, onde existem casos confirmados da Covid-19, foram reforçadas as capacidades de 10 jovens voluntários e colocados à disposição da comunidade, estando estes a realizar trabalhos em 14 bairros desta cidade nortenha.
Aquele responsável considerou de gratificante os trabalhos que estão a ser realizados no terreno e aproveitou para apelar à comunidade local no sentido de manter o distanciamento recomendado, manter a higiene, usar sempre as máscaras e cumprir as orientações dos voluntários e dos técnicos da saúde.
Sadna Na Bitam lamentou o aumento dos casos da Covid-19 no país e afirmou que isso tem a ver com a fragilidade do sistema sanitário nacional.
Por sua vez, o régulo de Bará, Luís Seide, mostrou-se satisfeito com a presente visita e elogiou os trabalhos que estão a ser feitos pela Cruz Vermelha, tendo pedido a essa instituição que continue a ajudar a comunidade, exortando esta a que acredite que a pandemia existe e que toda a gente use máscaras e observe a higiene pessoal.
Por: Adelina Pereira de Barros