O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, regressou hoje ao país depois quatro meses de ausência.
Em declarações à imprensa no aeroporto de Bissau, Braima Camará condenou os acontecimentos que ocorreram no país, os quais são qualificados de tentativa de golpe de Estado e manifestou a sua solidariedade ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
“É com profunda tristeza, tal como em 2022, regresso ao país encontrando uma situação de tentativa de golpe de Estado, mas já é chegada a hora de as pessoas terem a vergonha de tentar chegar ao poder por via de subversão”, disse, tendo acrescentado que o poder conquista-se na urna.
O político afirmou que nunca vai apoiar estratégias políticas que não se enquadram à Constituição da República.
Braima Camará lembrou que, enquanto líder da oposição, o seu partido deu toda a contribuição que tinha a dar à coligação vencedora das últimas eleições legislativas.
Questionado se o Madem-G15 vai ou não integrar o Governo, Camará disse que qualquer cidadão que for convidado deve dar a sua contribuição no sentido de restabelecer a normalidade constitucional.
O coordenador nacional do Madem-G15 deixou claro que o futuro executivo é da iniciativa e responsabilidade exclusiva do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
“Estive ausente do país durante quatro meses para cuidar da saúde da minha mãe, porque, ela é tudo para mim, pois, sem ela não estaria cá a falar da política”, salientou.
Aliu Baldé