Coordenador do Madem-G15 denuncia perseguições e ameaças

O coordenador nacional do Madem-G15, Braima Camará, denunciou hoje, dia 26, que os dirigentes do seu partido estão a ser alvo de ameaças e perseguições.

O político falava aos jornalistas à saída de uma audiência que manteve com o ministro do Interior e da Ordem Pública, entidade responsável pela garantia de segurança dos cidadãos.

“Perante as ameaças, perseguições e intimidações que neste momento assistimos, achamos que é pertinente e oportuno alertar a entidade responsavel pela segurança interna para assumir a sua responsabilidade, porque está em causa a democracia, direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”, disse Braima Camará.

Referiu que foi acusado de ser o principal autor moral da tentativa de golpe de Estado, ocorrido em fevereiro de 2022.

“Essa acusações de tentativa de golpe de Estado foram proferidas num encontro que Presidente da República manteve com a comunidade muçulmana no Palácio da República”, explicou o coordenador nacional do Madem-G15.

Braima Camará defendeu-se que nunca esteve e nem estará envolvido nas cenas de violência. Acrescentou, “podia ser primeiro-ministro em várias ocasiões mas sempre recusei-me, aguardando uma eleição na urna”.

Povo é segurança do Madem-G15″

Camará revelou que preferiu recorrer ao Ministério do Interior enquanto entidade competente para denunciar a situação e não para pedir a segurança, “porque o povo da Guiné-Bissau é segurança do Madem-G15”.
“Só fomos fazer denuncia a que deputado e dirigente de Madem-G15, Bamba Banjai e ativista político R. Kelly Queba Sani, estão a ser vítima depois da reação da alegada insinuação contra a imagem do coordenador nacional de Madem-G15”, explicou.
Aproveitou a ocasião para lamentar o facto da sua formação política está a ser interditada de realizar atividades enquanto outras exercem livremente, “onde está a justiça”.

Aliu Baldé/Julciano Baldé

 

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