Os trabalhadores contratados da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), que reclamavam ontem, dia 9 de agosto, através de uma vigília à frente da empresa, exigindo o pagamento de 34 meses de salário, efetivação, direito a férias, pagamento da segurança social e assistência médica e medicamentosa, decidiram dar benefício de dúvida ao patronato para que as exigências sejam atendidas.
Após o encontro com administração da empresa, o porta-voz disse aos jornalistas que cerca de 200 trabalhadores que estão nessa situação, que considera de desumano e humilhante perante a família, sem sabor de salário há mais de dois anos”.
Jesus Paulino Gomes explicou que no encontro com a administração, concordaram em criar uma comissão que vai fazer o recenseamento de todos os trabalhadores que estão em regime de contratado, para depois avançar com o processo de efetivação e pagamento dos atrasados.
De acordo com Paulino Gomes, decidimos dar esse benefício de dúvida ao patronato, pela vontade, paciência e a flexibilidade que demonstrou para a resolução do problema. Por isso, decidimos suspender essa vigília, uma vez a administração manifestou a vontade de resolver a situação.
Por seu turno, o responsável do Gabinete Jurídico da EAGB, Victor Costa, reconheceu que a situação desses trabalhadores contratados está numa situação delicada e complicado, por isso, que essas pessoas precisam de ter paciência, para encontrar solução plausível.
Victor Costa lembrou que essa situação vem de longos anos, contudo a Direção da Empresa está ciente e sabe que tem a responsabilidade para resolver a situação que esses trabalhadores estão a reclamar de forma “legitima”.
Fulgêncio Mendes Borges