Um grupo de anciões da comunidade muçulmana, composto por 128 elementos, esteve hoje, dia 8, no Palácio da República, para apresentar a sua solidariedade ao Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, no âmbito da tentativa de golpe de Estado, ocorrida no passado dia 1 do mês em curso.
O encontro de anciões com o Presidente da República ocorreu à porta fechada aos jornalistas.
À saída, o porta-voz do grupo, Alanso Fati, disse que a iniciativa dos idosos visa defender a democracia, lembrando que Sissoco Embaló foi eleito democraticamente pela maioria dos guineenses.
“Umaro Sissoco Embaló chegou cá na Presidência da República pela vontade da maioria de nós, os guineenses e deve sair daqui por uma decisão do povo através da urna”, defendeu.
Alanso Fati assegurou que a postura dos anciões seria igual a qualquer pessoa que estivesse no Palácio da República. “Não estamos cá por questões religiosas, pois, mesmo que essa situação acontecesse com um Joaquim, Mbaná, Gomes, Tavares ou da Silva, a nossa solidariedade seria a mesma”, disse.
Fati referiu que o Alcorão recomenda respeitar as figuras públicas que destino quis que, momentaneamente, fiquem à testa de uma nação, solidarizando-se com elas nas situações de alegria, de aflição ou de tristeza. Por isso, disse estarem apenas a pôr em prática o ensinamento islâmico.
Aliu Baldé