Comerciantes do Mercado de Bandim insurgem-se contra medidas restritivas do decreto de estado de calamidade

O presidente da Associação de Comeciantes do Mercado de Bandim considera de”muito prejudicial” para os seus associados, as medidas restritivas impostas no âmbito do  decreto do estado de calamidade em vigor desde o passado dia 27 de agosto e por um período de 15 dias.

“As medidas constantes no decreto que declara o estado de calamidade  paralizaram as actividades dos comerciantes e prejudicam a economia do país no geral”, criticou Amadú Seide, em conferência de imprensa realizada ontem.

O estado de calamidade, determina entre outras medidas, a abertura dos mercados das 05h00 horas  às 14h59, nos dias úteis e encerramento dos mesmos a acividades comerciais aos sábados e domingos.

Para o presidente da Associação de Comerciantes do Mercado de Bandim, o encerramento dos mercados mexe com a economia do país, tendo apelado ao Presidente da República a tomar as medidas que protegem os interesses da população e não as que lhes vão prejudicar.

Aquele responsável sublinhou que o Governo está a tomar  medidas restritivas e não se preocupa em baixar as taxas cobradas aos comerciantes, que foram muito prejudicados pela pandemia.

Amadu Seide criticou que o Governo, que alegou o fecho dos mercados, em fins de semanas,  para  trabalhos de desifenção, mas que nenhum mercado foi alvo de limpeza e nem de desinfeção.

“Esta decisão visa apenas prejudicar-nos”, disse Seide.

O Estado de Calamidade em vigor desde o passado dia 27 deve prolongar até ao dia 10 de Setembro.

ANG

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