Combate à covid-19: FNUAP entrega materiais de prevenção destinados a 10 centros de saúde

No quadro dos esforços de combate ao novo coronavíru, o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) procedeu, na semana passada, à entrega de um donativo composto de materiais de prevenção contra a pandemia, nomeadamente 500 máscaras e 10 dispositivos munidos de pedais para a lavagem das mãos.

A oferta foi entregue à Direção Regional do Setor Autónomo de Bissau (SAB e é destinado a 10 centros de saúde, incluindo o hospital de Cumura.

Em representação do ministro da Saúde Pública, o assessor principal, Albino Barai, disse que o Fundo das Nações Unidas para a População é um parceiro estratégico daquele pelouro e que tem oferecido muitos materiais a esta instituição. Barai afirmou, ainda, que o coronavírus não acabou, só que a sua carga viral diminuiu significativamente e aproveitou a ocasião para apelar todos os guineenses no sentido de continuarem a acautelar-se desta pandemia.

Aquele responsável exortou aos beneficiários destes materiais para que os usem devidamente, porque são de extrema importância para se evitar infeções.

A diretora regional da Saúde para o SAB, Quinta Nunes Vieira Djaló, disse que este donativo será distribuído a todas as estruturas sanitárias, não só estatais como, também, privadas, a fim de garantir a prevenção da covid-19.

Outrossim, sabe-se que neste momento existem poucos casos, mas não quer dizer que o coronavírus acabou na Guiné-Bissau. Há que continuar a prevenir a fim de combater as suas cadeias de contaminações.

Ao representar o FNUAP, Faustino Gomes Correia disse que esse foi ato simbólico de entrega desses materiais porque, do ponto de vista de assistência, a Guiné-Bissau é dirigida por um grupo específico tendo em conta o próprio dinamismo do país.

Essa não é a primeira intervenção daquela agência das nações Unidas no país no âmbito do combate ao coronavírus, pois já se distribuíram tendas tanto para a maternidade do Hospital Simão Mendes, Hospital Militar e o Hospital Regional de Bafatá porque, independentemente disso,  existem outras doenças e é por isso que se disponibilizaram cartazes dirigidas a grávidas para que, à chegada ao centro de saúde, não sejam infetadas.

Os técnicos avisaram que as máscaras não devem ser retiradas do rosto, mesmo quando os seus utilizadores estejam a falar.

Adelina Pereira de Barros

About The Author

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *