Cidadãos exigem à CMB capacidade de remoção de lixo

A dificuldade de meios materiais da Câmara Municipal de Bissau (CMB) na remoção do lixo obriga os citadinos a conviver com os resíduos nas suas casas durante muito tempo.

No Bairro de Plubá, a CMB só faz a remoção quase num período de 30 em 30 dias na zona.

Ontem, dia 28, logo ao saberem que a equipa da recolha do lixo ia passar no Bairro, os moradores sacudiram as sujidades que já vinham a conviver juntos nos cantinhos das suas casas.

A moradora Amélia Dju pediu à edilidade camarária a investir fundos recolhidos pela instituição na aquisição de meios materiais e recursos humanos suficientes para fazer face ao lixo, pelo menos, a nível da capital.

“É de conhecimento de todos nós que a CMB recolhe grandes receitas nas suas cobranças nos mercados, cacifos, venda de terrenos e várias outras cobranças, mas onde vão esses fundos”, questionou a cidadã.

Amélia Dju salientou que, se esse modelo de remoção do lixo continuar a ser mensalmente, será difícil erradicar o paludismo, causado essencialmente pela picada de mosquitos que, normalmente, vivem nos ambientes de sujidade.

De referir que a última vez que a CMB removeu o lixo no Bairro de Plubá foi precisamente há cerca de um mês. De lá para cá, cada casa, cada fogão e cada morador convivia com o seu lixo.

Aliu Baldé

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